tag:blogger.com,1999:blog-24862928158473076532024-03-05T16:23:15.784-08:00O Tango de SatanásO Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-62406573845607059582012-06-11T07:19:00.001-07:002012-06-12T01:02:17.205-07:00Cría Cuervos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8zAR8Yp3Wqxv74b8m0rWDbSo5ID3xfzZeEGeorgHeY-jipaH_EOBxAEluYA3ypBfYNnleqxnOY1u6ZCMKsI10WseFPW1VoNSQA8MVAHQ_qTjEqFri-j_WwXR0ik_0uBjdDvo_qWeEU4/s1600/cria_cuervos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" fba="true" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8zAR8Yp3Wqxv74b8m0rWDbSo5ID3xfzZeEGeorgHeY-jipaH_EOBxAEluYA3ypBfYNnleqxnOY1u6ZCMKsI10WseFPW1VoNSQA8MVAHQ_qTjEqFri-j_WwXR0ik_0uBjdDvo_qWeEU4/s320/cria_cuervos.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Ao som de Jeanette, Porque Te Vas.<br />
<br />
<strong><u>Cría Cuervos</u></strong> é um filme de fantasmas. Fantasmas da infância e da ditadura. Na sua obra-maior, Carlos Saura não mostra a infância como o período feliz da vida, ao qual todo o ser gostaria de regressar. Pelo contrário, apresenta a tristeza, a desilusão, o medo, os traumas. <strong>Ana Torrent</strong>, a pequena de <strong><u>El Espiritu de la Colmena</u></strong>, é a criança que sofre ás mãos dos problemas passados do cineasta espanhol.<br />
<br />
Saura é mais conhecido por filmar a dança, nomeadamente o flamengo, mas nos anos 70 criou dois trabalhos irrepreensíveis do cinema de Espanha, que ficaram a dever muito a Luis Buñuel (desafiantes) e a um primeiro trabalho de Victor Erice (contemplativos, contestatários). <strong><u>Elisa, Vida Mía</u></strong> é o outro filme falado. Trata também dos traumas infantis. Ao vê-lo, foi inevitável conduzir o pensamento a António Reis e a Margarida Cordeiro. Surpreendente será se a dupla portuguesa não tiver assistido ao filme antes do final da rodagem de <strong><u>Ana</u></strong>, nos anos 80. Nele estão também as paisagens, as pessoas, as histórias, mais ou menos místicas. A oposição entre projectos está no casting. Fernando Rey e Geraldine Chaplin brilham com Saura; Reis e Cordeiro mostravam simples habitantes das aldeias transmontanas que corriam.<br />
<br />
Algumas vezes, há fragilidade em <u><strong>Cría Cuervos</strong></u>. Saura adapta o argumento da melhor forma, não deixando cair nenhuma carta, não deixando o castelo desabar. O filme acaba por resultar plenamente como um todo. Crítico em relação ao regime político atravessado pela sua nação, não sofreu a repressão de <strong><u>Espiritu de la Colmena</u></strong>; o ditador Francisco Franco havia morrido, um ano antes do lançamento. <br />
<br />
A última sequência da obra transcende a forma como a ingenuidade havia sido representada no cinema desde os seus primórdios. Fecha-se um ciclo. Ana Torrent nunca voltou a aparecer assim, pura, verdadeira, uma das maiores crianças da sétima arte.<br />
<br />
<strong><u><em>Miguel Ferreira</em></u></strong>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-89916725326740565962012-03-10T11:35:00.007-08:002012-03-10T11:49:26.683-08:00Os Melhores Filmes de 2011<img height="192" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0LNaxiS8Y11lzk_VqzrsEvLZuZV36U3loXdhnzhEJhaGGBAZDfTc54uX04BTeRwB-6QenpQsNchrDU66720IqwP8cMmOoUJ3Jvw1oUx1A0UH3HP9sbEddJeUhBxduqM_i0sqv3f2v7VI/s320/turin1.png" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="320" /><br />
<br />
1. <span class="st"><span class="ft">A Torinói Ló, um filme de Béla Tarr e Ágnes Hranitzky</span></span><br />
<span class="st"><span class="ft"><br />
</span></span><span class="st"><span class="ft">2. The Tree of Life, um filme de Terrence Malick<br />
<br />
3. The Mill and the Cross, um filme de Lech Majewski<br />
<br />
4. Once Upon a Time in Anatolia, um filme de Nuri Bilge Ceylan<br />
<br />
5. This is Not a Film, um (não) filme de Mojtaba Mirtahmasb e Jafar Panahi<br />
<br />
6. Faust, um filme de Aleksandr Sokurov<br />
<br />
7. A Separation, um filme de Ashgar Farhadi<br />
<br />
8. The Day He Arrives, um filme de Hong Sang-Soo<br />
<br />
9. Le Gamin au Vélo, um filme de Jean-Pierre e Luc Dardenne<br />
<br />
10. Sangue do Meu Sangue, um filme de João Canijo</span></span>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-37190684805649334322012-02-22T14:24:00.000-08:002012-02-22T14:25:51.081-08:00La Bella Confusione<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Bloqueio. <strong>Federico Fellini</strong> foi um cineasta italiano do pós-neorealismo que ganhou 4 Óscares de Melhor Filme Estrangeiro e uma Palma de Ouro em <em>Cannes. </em>Começou por adaptar uma história do conterrâneo <strong>Michelangelo Antonioni</strong>, <em>O Sheik Branco, </em>daí passando para a grande onda de sucesso <em>La Strada </em>- <em>Notti di Cabiria, </em>que passou por <em>Il Bidone </em>e <em>I Vitelloni</em>. Este sucesso ficou a dever-se muito à companheira vitalícia de <strong>Fellini, </strong>a actriz semi-Chapliniana <strong>Giulietta Masina</strong>.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7gy10vIQIUKP1q_BOn-6KBoXDEegTNtyOUVEBPYvMuSZTEB8JVmzqlz46FH-M_XGxdHcKP0KVwKlb9IiMet9SS_RWVjw7mfeKz9e2BFLBIW5SMFkbNgKJW0x3baffVT9HLTxGDi6XEoy/s1600/fellini-la-dolce-vita1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7gy10vIQIUKP1q_BOn-6KBoXDEegTNtyOUVEBPYvMuSZTEB8JVmzqlz46FH-M_XGxdHcKP0KVwKlb9IiMet9SS_RWVjw7mfeKz9e2BFLBIW5SMFkbNgKJW0x3baffVT9HLTxGDi6XEoy/s320/fellini-la-dolce-vita1.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
A primeira fase da carreira do italiano acabou com <em>La Dolce Vita, </em>filme vencedor do grande festival da Côte D'Azur. 3 horas de fama, de orgias, de Marcello Mastroianni, de alienação e de banhos em Trevi tornaram <strong>Fellini </strong>num 'pecador público'.<br />
<br />
Não sou grande apreciador de <strong>Fellini</strong>. Nunca percebi todo o amor que há em redor de cada filme que este tenha feito com a <strong>Masina</strong>. Reconheço o seu interesse, a sua capacidade criativa, mas no conjunto da sua obra nunca foi daqueles que me conseguem cativar a cada momento, a cada filme. Mas realizou um dos meus filmes favoritos de sempre. <strong><em>8 1/2 </em></strong>é um dos meus filmes favoritos de sempre e a razão de ser desta pequena nota acerca do cineasta. Novamente com o <em>belíssimo <strong>Marcello</strong>.<br />
<br />
<img height="184" id="il_fi" src="http://24.media.tumblr.com/tumblr_lioe3r6MmY1qzz6qpo1_500.gif" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="320" /><br />
<br />
</em>Fazer um filme grandioso, como é <em>La Dolce Vita,</em> pode esgotar qualquer um. Espantoso é saber que a <em>Magnum Opus</em> de um cineasta como <strong>Federico Fellini </strong>parte deste esgotamento. Depois do período mais neorealista dos anos 50, este senhor descobriu o trabalho de Carl Jung (um dos protagonistas do bom filme de 2011 <em>A Dangerous Method</em>).<br />
<br />
<img height="200" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCm58IwBUL6Unfm8uOke_U6myIWnfOVeIBFC-iTyxY-7qIPqhmP2or2olOgQARQTVBYYOqA64lWJOr7npWZIGMhDcNlsAFn8UX2DWemb5hegMP_I_bypC0MBmO-QpVu5H31L-Sb_0UCxVE/s200/jung.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="169" /><br />
<br />
Pegando nos estudos de Jung e no seu próprio bloqueio criativo, <strong>Fellini </strong>dirigiu, então, o imensamente autobiográfico <strong><em>8 1/2</em></strong>, que conta a história de um cineasta, também ele, curiosamente, em bloqueio criativo. Concentrado no seu novo filme de ficção-científica vai perdendo a noção daquilo em que está a trabalhar quando é perseguido por sonhos, memórias ou fantasias que se unem à realidade, acabando com o interesse artísitico e familiar do cineasta.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Ainda hoje nem sei bem o que <strong><em>8 1/2</em></strong> é. Para além, claro, de ser do mais belo cinema que já vi. Não é só a beleza que me leva a admirar este filme acima de tantos outros. Admiro o <strong>Fellini </strong>que o construiu por ter conseguido ultrapassar um dos seus momentos críticos de forma tão original como dirigindo esta <em>rambóia barroca</em>. Pudéssemos todos criar a partir dos desmonoramentos que encaramos...<br />
<br />
Depois deste filme, <em>Federiquito </em>pegou de novo na sua musa <strong>Masina</strong>, continuou a filmar de forma autobiográfica os sonhos que fazia questão de apontar no seu pequeno caderno de cabeceira e, na minha apreciação, nunca voltou ao nível que encontrou com o segundo filme em que dirigiu <strong>Mastroianni</strong>. Por muito que eu não seja um profundo amante da obra do <em>Maestro </em>ele fez esta <em>bela confusão.</em> Deixa marca.<br />
<br />
<img height="320" id="il_fi" src="http://machinatorium.files.wordpress.com/2011/09/8-1-2.png" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="225" /><br />
<br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <strong>Miguel Ferreira</strong></div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-12215919006188623792012-01-29T06:20:00.000-08:002012-01-29T06:20:13.209-08:00Bitches Brew - Miles Davis<div><div style="text-align: center;">O espírito vanguardista de improviso jazzístico de <i>Bitches Brew</i> fez com que este fosse um dos mais (senão o mais) conceituados álbuns de jazz fusion. O seu espírito revolucionário e experimentalista (tendo em conta que estávamos em 1970) deu origem a uma recepção muito heterógenea, mas a sua inegável qualidade superava qualquer tipo de crítica. Davis conseguiu com este álbum redireccionar o rumo do jazz moderno! (Facto pouco relevante, uma vez que ele era só , nas suas palavras, o "senhor que tinha mudado a história da música 5 vezes...")</div></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">"Miles Runs The Voodoo Down" é provavelmente a minha preferida do álbum. O baixo segura a música quase sempre em ostinato, enquanto que ouvimos uma multiplicidade de improvisos rítmicos, de piano, guitarra, saxofone, clarinete e, claro, trompete. </div><div style="text-align: center;">Uma maravilhosa viagem de catorze minutos pelos confins do jazz avant-garde!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Miles Davis - trompete;</div><div style="text-align: center;">Wayne Shorter - saxofone soprano; </div><div style="text-align: center;">Bennie Maupin - clarinete baixo; </div><div style="text-align: center;">Joe Zawinul & Chick Corea - piano eléctrico;</div><div style="text-align: center;">John McLaughlin - guitarra eléctrica; </div><div style="text-align: center;">Dave Holland & Harvey Brooks - baixo; </div><div style="text-align: center;">Don Alias & Jack deJohnette - bateria; </div><div style="text-align: center;">Juma Santos - congas.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9hU6G6hmt2k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><b>Raquel Pimpão</b></div><div><br />
</div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-31029008939251234062012-01-22T04:59:00.000-08:002012-01-22T05:05:55.429-08:00O Sonho da Luz, O Sol do Marmeleiro<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <strong>Victor Erice</strong> é um cineasta espanhol nascido em 1940. Estudou direito, ciências políticas e economia. Sem esses estudos teria sido difícil manter uma vida estável durante 70 anos. Apesar de ter feito crítica de cinema e de ter estudado o assunto realizou apenas 3 longas-metragens na sua longa carreira. Se me perguntassem diria que são três das maiores obras-primas do cinema ibérico.<br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVl3rPS2TjHfoxdxVRcVnPEdyrmpI76zcLKsbypuJvXCsA3eK0VNFgPs3g9H-JVO5Dq9dpGd3DlzRzHcoRTSvIeECOpndKM36KHKW_304vQMXWrNnXgD0_7FL4Gn4i1eOI84F6VCgrqM/s1600/spirit_beehive_ana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVl3rPS2TjHfoxdxVRcVnPEdyrmpI76zcLKsbypuJvXCsA3eK0VNFgPs3g9H-JVO5Dq9dpGd3DlzRzHcoRTSvIeECOpndKM36KHKW_304vQMXWrNnXgD0_7FL4Gn4i1eOI84F6VCgrqM/s320/spirit_beehive_ana.jpg" width="320" /></a><img border="0" height="248" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPXshM4_Lb0b1O8QbVNaL0xBHrfsGngzHCCnnvP6QiihtVFlKJPmiEpeovq60h4Sovcg31PxDIQr2Pkog_yXLE2DAiChuKQKPsMpOXHNlePtxwrLFhkwvef8ENnxap88AiWJO-wtRQdrU/s320/elsur07.jpg" width="320" /></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"> <strong><em>Espiritu de la Colmena</em></strong> e <strong><em>El Sur</em></strong> são dois filmes pessoais, contemplativos e profundamente emocionais a cada instante. Marcantes pela forma como são filmados e pela cor da sua fotografia, foram trabalhos que deram <em>trabalhos</em> a <strong>Erice</strong>. O primeiro, que passou na censura sem ser notado, acabou por quase boicotar uma carreira que se adivinhava produtiva e brilhante. <strong>Francisco Franco</strong>, que se podia ter deixado levar por uma tão bela peça de cinema, preferiu dizer-lhe<strong><em> Não</em></strong> (João <strong>César Monteiro</strong> disse o mesmo ao público português no fim da <strong><em>Branca de Neve</em></strong>, e Portugal também quase lhe boicotou a obra). <strong><em>El Sur</em></strong> e os seus problemas de financiamento resultaram em dois terços de um livro filmado. <strong>Erice</strong> com a sua capacidade altamente entusiasmante, conseguiu fazer de um filme incompleto um filme do mais completo possível.<br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSCNmyS2vaZURB29byTHsqILu5CeW7oFru2YEn_VRwI-pkzAinvLYPzYderK9otHiwkIAGif9-M3g4FzIrORPExReeruQK2nitzui3_fpxhyphenhyphenzQLk-em8kPEGurCq6yXC-ManXHAIc_lkU/s1600/EL+SOl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSCNmyS2vaZURB29byTHsqILu5CeW7oFru2YEn_VRwI-pkzAinvLYPzYderK9otHiwkIAGif9-M3g4FzIrORPExReeruQK2nitzui3_fpxhyphenhyphenzQLk-em8kPEGurCq6yXC-ManXHAIc_lkU/s320/EL+SOl.jpg" width="320" /></a></div><br />
1973, 1983, 1992: <strong><em>El Sol del Membrillo</em></strong>, acaba por ser, na minha <em>humilde</em> cinéfila opinião o maior feito de <strong>Erice</strong>. Chamado de <em>inclassificável</em>, mistura a ficção ao documentário e transpõe na tela o verdadeiro processo criativo de um quadro do pintor espanhol <strong>Antonio López García</strong>. A história passa-se em Madrid, 1990. <strong>García </strong>plantou, há anos, no seu quintal, um marmeleiro. Agora decide pintá-lo, quando os marmelos começam a ficar maduros. Mais contemplativo que nunca, é um filme que faria um óptimo dueto com <strong><em>Ou Git Votre Sourire Enfoui </em></strong>ou <strong><em>Ne Change Rien </em></strong>de <strong>Pedro Costa</strong>. Tal como os filmes do mestre português, <strong><em>El Sol </em></strong>é do mais duro possível e, posso afirmar, do mais recompensador.<br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTblZ0ErQUWSVrDKL7GI95st_7qMmFEoJ6jgD-xqBQz8KXf8f5HpA0hGe-kKR-sZXUqLCrsvt4auN5ysHgJ5sGFp_dKvfKVyGV1qcdTUlyxYGsOzya99vDI4j3k4H3KmP7CAwuZZUdOI0/s1600/Victor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTblZ0ErQUWSVrDKL7GI95st_7qMmFEoJ6jgD-xqBQz8KXf8f5HpA0hGe-kKR-sZXUqLCrsvt4auN5ysHgJ5sGFp_dKvfKVyGV1qcdTUlyxYGsOzya99vDI4j3k4H3KmP7CAwuZZUdOI0/s320/Victor.jpg" width="320" /></a></div><br />
Depois de umas quantas curtas, o basco realizou uma nova, para <em>Guimarães</em>, desde ontem capital europeia da cultura. Há uns meses, quando andava a fazer casting, pediu <em>uma mulher, com mais de 70 anos, que já tivesse trabalhado na indústria têxtil e que falasse polaco</em>. Capta a atenção.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><strong> Miguel Ferreira</strong></div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-22045785890702358262012-01-18T15:19:00.000-08:002012-01-18T15:19:47.048-08:00Sr. Computador<div style="text-align: center;">Não sou particular fã de hard bop, nem do seu habitual espírito frenético, mas este tema em especial está certamente na minha lista de standards preferidos. Aqui têm "Mr. PC" do álbum Giant Steps de John Coltrane, acompanhado nesta gravação por McCoy Tyner (piano), Jimmy Garrison (contrabaixo) e Elvin Jones (bateria), o quarteto habitual do saxofonista.</div><div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/Jv5j_Lx2R4g/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Jv5j_Lx2R4g&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/Jv5j_Lx2R4g&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="text-align: center;">(Aconselho também a versão do trio do Benny Green, que está bem à altura! : <a href="http://www.youtube.com/watch?v=I6u6pTnP56w">http://www.youtube.com/watch?v=I6u6pTnP56w</a>)</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><b>Raquel Pimpão</b></div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-60143954283461850202012-01-13T09:51:00.000-08:002012-01-13T10:24:17.724-08:00Das Fontainhas ao Casal da Boba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><em> Juventude em Marcha</em></strong> é a provável conclusão das <strong><em>Cartas das Fontainhas </em></strong>(trilogia editada pela <em>Criterion Collection</em>) de <strong>Pedro Costa</strong>, que começaram na <strong><em>Casa de Lava</em></strong> (não incluído na edição) ou de forma mais identificável em <strong><em>Ossos</em></strong>. </div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBwjuJZqpj-dD9Xcxoq_FjXCzC02qaMFDtywNuccztH1_0QNPd_3QDzl1INAUQoKLPv52Gigbh6vhjhfvbOda_mQJTy08bpJfFdOltgYZfR_q0G_PezuCVVWkeHtFqj4TKcki7iRKV4c/s400/casa-de-lava.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBwjuJZqpj-dD9Xcxoq_FjXCzC02qaMFDtywNuccztH1_0QNPd_3QDzl1INAUQoKLPv52Gigbh6vhjhfvbOda_mQJTy08bpJfFdOltgYZfR_q0G_PezuCVVWkeHtFqj4TKcki7iRKV4c/s320/casa-de-lava.jpg" width="320" /></a></div><br />
<strong>Vanda Duarte</strong>, actriz (?) de <strong><em>Ossos</em></strong>, pediu a <strong>Costa</strong> para a filmar com "<em>menos cinema</em>", o que deu origem a <strong><em>No Quarto da Vanda</em></strong>. Depois disso surgiu <strong>Ventura</strong>, habitante intrigante das Fontainhas que <strong>Costa</strong> abordou; o pai de todos, com quem filmou <strong><em>Juventude em Marcha</em></strong>. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS27wyRWZ02R_CxrGTDIWOw8vNWZ3K31g1hn_ZpGILJDjsFzESSgGsadpmFpjzuOZXII3tWj5mrssqYme7yl8jVeOK8rZacAXihBoUTeX_YMCC2HB12tfqoezg1SEH_0MZztBLFI8842E/s400/vlcsnap-10212031.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS27wyRWZ02R_CxrGTDIWOw8vNWZ3K31g1hn_ZpGILJDjsFzESSgGsadpmFpjzuOZXII3tWj5mrssqYme7yl8jVeOK8rZacAXihBoUTeX_YMCC2HB12tfqoezg1SEH_0MZztBLFI8842E/s320/vlcsnap-10212031.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div> Esta evolução cinematográfica passou a correr pela história do Bairro das Fontainhas, que entretanto foi demolido. Os seus habitantes, que incluíam <strong>Vanda Duarte</strong> e <strong>Ventura</strong>, foram realojados no Bairro do Casal da Boba, o que pode ser verificado no vídeo abaixo apresentado, parte integrante da odisseia <strong><em>Juventude em Marcha</em></strong>. As paredes brancas, que deram origem a confusão da parte dos novos habitantes (o que levou a frases como <em>casa cheia de aranhas</em>) não são para esta gente equiparáveis às <em>paredes</em> que tinham formado nas suas antigas casas. <br />
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A saudade da família é muita (e <strong>Clotilde</strong>, terá voltado para <strong>Ventura</strong>?) e os quase-actores, estas caras feitas para serem captadas pela câmara digital de<strong> Costa</strong>, não querem, provavelmente pela tristeza e pela revolta, mais cinema na Boba.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://a69.g.akamai.net/7/69/7515/v1/img5.allocine.fr/img_cis/images/festivaldecannes/img/photo/015016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" kba="true" src="http://a69.g.akamai.net/7/69/7515/v1/img5.allocine.fr/img_cis/images/festivaldecannes/img/photo/015016.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
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<em> Em 2012 não haverá qualquer produção de cinema português.</em> Palavras de <strong>Catarina Martins</strong>, do Bloco de Esquerda. Não é que <strong>Pedro Costa</strong>, que optou por criar o seu próprio cinema, tenha de fazer parte desta citação, que tem muitas razões para ser acreditada, mas sem Fontainhas, para onde vai o cinema deste autor, cuja obra quase se tinha vindo a construir por si própria até agora? Reconciliar-se com a Boba? Para onde vamos nós, Portugal, a nível cinematográfico? <em>Em Marcha!</em><br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/avIMH82Rqt0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<strong><em>Juventude em Marcha</em></strong> (é um dos mais belos filmes do Mundo).<br />
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<strong>Miguel Ferreira</strong>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-55613422631232465532012-01-13T08:01:00.000-08:002012-01-13T08:03:24.852-08:00<div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tendo em conta o nome do nosso blog, achei que seria pertinente escolher um tango como primeiro post musical. Aqui partilho esta magnífica gravação de "Invierno Porteño" do compositor argentino Astor Piazzolla, acompanhado por Pablo Ziegler (piano) , Fernando Suarez Paz (violino), Oscar Lopez Ruiz (guitarra)<span style="line-height: 18px;"> e Hector Console (contrabaixo).</span></span></div></div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yBIooq8dhik?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><b>Raquel Pimpão</b></div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2486292815847307653.post-21782980552017424192012-01-12T14:19:00.000-08:002012-01-13T10:25:16.436-08:00Devil's Nipples, Satan's Tango<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpmNrME9m57gteGaC86xO3nrF44qPNfQjCXPzxgF1a-FfpgFoiy6ESComKHe5fHp3qjpKZbAAi6XGPiefvaoNXLpRzA89MBiWWlXVVixG-8PylsS6f8oBpC0ZvcClwt1K5o6PG3sWaDAs/s1600/satantangocorpse.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpmNrME9m57gteGaC86xO3nrF44qPNfQjCXPzxgF1a-FfpgFoiy6ESComKHe5fHp3qjpKZbAAi6XGPiefvaoNXLpRzA89MBiWWlXVVixG-8PylsS6f8oBpC0ZvcClwt1K5o6PG3sWaDAs/s1600/satantangocorpse.jpg" /></a></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><b><i> Sátántangó</i></b></span><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;">, chef d'oeuvre de 7 horas realizada por <b>Béla Tarr</b>, lançada em 1994, é o ponto de partida para a criação deste blog. O Tango, que o título húngaro refere, sugere uma abordagem a artes que não exclusivamente o cinema. A entrada em 2012 ajudou na escolha do nome para o <i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">sítio</span></i>;<i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";"> </span></i>12 são os movimentos do Tango (<i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">it follows the tango scheme of going six moves forward, then six back</span></i> ).<br />
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A música, que tanta importância terá neste blog, é em <i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";"><b>Sátántangó</b></span></i> criação de <b>Mihály Víg</b>, colaborador de Tarr de </span><i><span lang="HU" style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span xml:lang="hu"><b>Kárhozat</b> </span></span></i><span lang="HU" style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;">até ao último trabalho do autor, <i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";"><b>A torinói ló</b>. </span></i>Tarr decidiu parar por considerar nada mais ter a dizer, por achar que nada novo pode oferecer através da sua expressão criativa. Por esse e por outros motivos, 2012 talvez não seja um ano tão rico, económica ou artisticamente.<br />
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Em Portugal a cultura perde a toda a força os apoios a que tinha direito. Nem por isso as esperanças para os avanços artísticos portugueses (já na economia talvez não haja tão talentosos artistas) são menores.<br />
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Musicalmente podemos muito provavelmente contar com novos trabalhos de <b>B Fachada</b>, que parece agora, inexplicavelmente, dividir tantas opiniões e com o quase-certo novo álbum de <b>Wraygunn</b>. A nível internacional teremos nomes sonantes como o do duo francês <b>Air,</b> que lança o álbum <b><i>Le Voyage Dans La Lune</i></b>, tão inspirado por Georges Méliès e pelo seu filme de ficção-científica datado de 1902.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhzPjIkxte9PIhAFpPnfStOO0Rc0VXQ43qJIG8Dyhm8bzGuu_TTPKy4fB9iF9_kFxEWQbezF3UbX6X5_rdkaO2VGsGzun8ieL4nKdPRMyLLdImhLYDgIcVb2uh6XZicmF9B8wO4hZcHLQ/s1600/air-le-voyage-dans-la-lune.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhzPjIkxte9PIhAFpPnfStOO0Rc0VXQ43qJIG8Dyhm8bzGuu_TTPKy4fB9iF9_kFxEWQbezF3UbX6X5_rdkaO2VGsGzun8ieL4nKdPRMyLLdImhLYDgIcVb2uh6XZicmF9B8wO4hZcHLQ/s400/air-le-voyage-dans-la-lune.jpg" width="400" /></a><br />
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<span lang="HU" style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%;"> A nível de cinema, Portugal vê o lançamento de novos filmes de <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">João Pedro Rodrigues </span></b>(<i><b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">A Última Vez Que Vi Macau</span></b></i>), <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Manoel de Oliveira</span></b> (que adaptou <i><b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Gebo e a Sombra</span></b></i> de <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Raúl Brandão</span></b>) e <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Miguel Gomes</span></b> (<i><b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Tabu</span></b></i> confirmado em Berlim), entre tantos outros. <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Manoel de Oliveira</span></b> foi um dos cineastas convidados para filmar Guimarães no âmbito dos projectos da <i><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">capital europeia da cultura</span></i>. Outros nomes confirmados são os de <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Pedro Costa</span></b>, <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Victor Erice </span></b>(que continua escondido para as longas-metragens desde o fabuloso <i><b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">El Sol del Membrillo</span></b></i>) ou o de <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Jean-Luc </span></b>(Cinema(?)) <b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">Godard</span></b> (aquele que diz que o comunismo existiu uma vez, quando a Húngria jogou futebol em equipa para derrotar os individualistas ingleses). Inspirados numa curta-metragem soberba deste último acabamos o primeiro post com <i><b><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif";">as nossas saudosas boas-vindas </span></b></i>(a todos, não a Sarajevo, Bósnia onde o franco-suíço decidiu filmar para Guimarães).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW_lk7ehyphenhyphen7ycwVd3LoilqCYfP8-ZPb-varlWwL3qxzlH-yQ6DfGwEh5MgUpWMRHHjXuD1kzGHMkP_qFuOAv9kCVmqPos-gO-_xZz3XaH3rUCt3pZTE8PoWyObBMKgaLA4v_T4ZpRWhF9A/s1600/Gebo-et-lombre-31434.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW_lk7ehyphenhyphen7ycwVd3LoilqCYfP8-ZPb-varlWwL3qxzlH-yQ6DfGwEh5MgUpWMRHHjXuD1kzGHMkP_qFuOAv9kCVmqPos-gO-_xZz3XaH3rUCt3pZTE8PoWyObBMKgaLA4v_T4ZpRWhF9A/s400/Gebo-et-lombre-31434.jpg" width="400" /></a><br />
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<br style="mso-special-character: line-break;" /> <b>Miguel Ferreira</b> e <b>Raquel Pimpão.</b></span></span></div>O Tango de Satanáshttp://www.blogger.com/profile/13685991479007110058noreply@blogger.com0